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Groundforce - Aumentos Salariais


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Como é do conhecimento de todos, em Junho de 2023 foi negociado o Acordo de Empresa da Groundforce com a participação dos putativos compradores, Menzies.

É certo que as matérias a discussão não configuram um acordo extraordinário para os trabalhadores, mas estaria a ser dado um passo importante rumo à necessária e urgente evolução das remunerações e também pela introdução de alguns mecanismos de correcção que resultariam em melhorias interessantes transversais a todos os trabalhadores.

No âmbito do processo negocial foi abordada a questão da aplicação do novo acordo e a produção de efeitos do mesmo e é neste ponto que versamos esta informação.

De acordo com o que foi negociado e, partindo do princípio de que seria mais que provável que o desiderato jurídico em que a empresa se encontra, motivado pelo processo de insolvência, tudo apontava para que hoje, esse problema estivesse ultrapassado e os trabalhadores vissem já aplicadas as condições do novo acordo que, conforme ficou acordado entre as partes, houvesse lugar ao pagamento das actualizações salariais com efeitos a 1 de janeiro de 2024, uma vez que, segundo as expectativas era que em Fevereiro de 2024 o processo judicial estivesse já concluído e, portanto, por uma questão de 2 ou 3 meses de retroactivos não seria impeditivo nem da negociação nem da entrada da Menzies no capital da empresa.

Depois de tudo o que nos trouxe até aqui e, passados anos de evidente deterioração das condições de trabalho, de retrocesso remuneratório, no fim, a factura acaba sempre por ser paga por nós… Os Trabalhadores. E nós, os trabalhadores, estamos cansados de sermos sempre os que, em última instância abrimos o livro de cheques para pagar este tipo de facturas, porque, independentemente do empenho, da entrega, da abnegação e do muito prejuízo pessoal com que temos pago estas facturas ao longos dos anos, que o panorama de descontentamento e descredibilização se agrava dia após dia, mês após mês, ano após ano.

Por tudo o que já mencionamos, pelo muito que ficou por mencionar, mas que tornaria esta leitura demasiado longa e, pelo facto de não se verificar nenhum desenvolvimento que desate este impasse e que defina uma solução concreta para o futuro da Groundforce, com ou sem Menzies, que é urgente, para não dizer obrigatório, que se dê início a uma negociação, curta e determinada, cujo principal objectivo é, claramente, aumentar os salários dos trabalhadores da empresa, com efeitos urgentes e imediatos.

Considerando a situação financeira positiva em que a empresa se encontra, em linha com os resultados positivos, registando um crescimento significativo no período pós pandemia, que muito se deve ao esforço dos trabalhadores e, pela responsabilidade social detida pela empresa, o ajuste salarial reveste-se da mais elementar justiça.

Escusado será dizer que, num ano de 2022 com inflação acima de 8%, a que antecederam os 1,3% de 2021 e a que sucedeu uma inflação de 2023 de 4,3% estamos perante um desajuste na actualização dos salários bem perto dos 15%.

Na prática, não repercutir nos salários inflação representa um corte salarial, indirecto, claro está, mas não deixa de ser um corte salarial, e isso nós não podemos nem vamos aceitar!

Foi nos termos aqui mencionados que, com toda a legitimidade que nos assiste, manifestamos à empresa a nossa posição tendo sido dado um prazo de 8 dias para se pronunciarem, findo o qual deixaremos ao critério da decisão soberana dos trabalhadores sobre qual o caminho a seguir.

Manteremos os trabalhadores informados permanentemente através dos muitos canais de comunicação disponibilizados pelo STTAMP.


Somos sempre muito mais fortes quando estamos unidos,


STTAMP. Mais perto de quem trabalha!

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