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Precarização no Handling


groundforce

Não é novidade para ninguém que o sector da assistência em escala tem, nos últimos anos, atingido níveis de precariedade de emprego nunca antes vistos.

A utilização de empresas de trabalho temporário para suprir necessidades que são claramente permanentes, a contratação directa de trabalhadores em regime de "part-time" e a consequente utilização desenfreada e por vezes desumana do trabalho extraordinário são indicadores inequívocos da "asiatização" que se operou no sector, ou seja e em termos simples, muito trabalho, trabalho pesado e horários penosos para pouco salário, vinculo incerto e vida interrompida.

No caso concreto da SPdH, o resultado era já esperado. No contexto sócio-económico actual, o mercado de trabalho nacional e global tornou-se impiedoso para os que não investem ou investem pouco na fixação de activos humanos por via do reforço positivo, ou seja, pela oferta de postos de trabalho com perspectivas de futuro em termos de segurança e evolução salarial, com condições de laboração razoáveis e benefícios ao trabalhador, consentâneos com o nível de exigência e proficiência que é imposto pela actividade profissional.

Como exemplo, assistimos só no final do mês de Setembro à saída de alguns trabalhadores da escala do Porto, jovens promissores e com valor comprovado, que recusaram permanecer sujeitos a todo este ambiente de incerteza utilizado como forma de controlo pelo medo. Outros certamente lhes seguirão as pisadas.

Para este sentimento contribuem também os encontros colectivos de disseminação da ameaça disfarçados de reuniões motivadoras, convocados a propósito de uma melhoria no vínculo à empresa, que não são mais do que tentativas de lavagem cerebral onde imperam a hipocrisia e a auto vanglorização.

É urgente uma mudança deste paradigma, sob pena de transformarmos um sector sempre visto como sendo de ponta, nos aspectos técnico e de segurança, numa ameaça ao valor que ainda acrescenta à aviação comercial no seu todo.

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